O que estou fazendo aqui.

Quantos de nós, já fez esta pergunta dentro de si próprio?
Este domingo que passou, tive a oportunidade de trabalhar em uma câmara de sustentação, de um encontro de grupos de mocidade espirita.
Ao reflectir sobre o trabalho acontecido, pude perceber o quanto somos importantes nesta engrenagem; recomendo a quem tiver a oportunidade de ser convidado a um trabalho com este, que não perca esta tão preciosa experiência.
Pude presenciar, o caso de uma mãe que a muitos anos (e são muitos mesmo), reencontra com seu filho, tudo isto a nível espiritual, uma situação que não tenho palavras para descrever tamanha emoção na sala. Ou de um espírito que foi abortado, e depois de libertar todos seus "escravizados", pode se perdoar a ser encaminhado, para seu próprio socorro.
Ver irmão nossos que nunca haviam estado numa sala desta, vibrarem de puro amor por tudo que viram.
Só estando presente nestas oportunidades, é que podemos avaliar, verdadeiramente o que é que estamos fazendo aqui, ajudando, amparando, ouvindo, direccionando, sendo direccionado, sorrindo, chorando.
Tudo isto acontecendo em um dia em que meu filho mais novo fazia aniversário, muitos com quem comentei este fato, falavam, eu no aniversário do meu filho, ficaria com ele, eu estava com ele, só que em espírito, pois julguei que estes amigos da espiritualidade, precisavam mais de mim do que meu filho, não quer dizer que não ligo para ele, quer dizer que temos que eleger nossas prioridades, pois Jesus resolveu seguir seu caminho, de pregação e auxilio ao próximo, sem se importar com as convenções dos homens.
Foi por esta linha de raciocínio que resolvi dedicar um domingo meu, para aquele que talvez em toda sua vida estivesse tendo somente esta chance.
Que meu filho possa entender meus motivos, e que um dia tenha uma chance como esta de servir ao próximo como eu fiz...